Sabe aquela saudade que dói?
Prender o dedo na porta dói, mas saudade dói mais.
Pode ser saudade de alguém ou saudade de algo, porque saudade é o não saber.
Não saber como ela está. Não saber se ele se casou. Não saber se a barraquinha de água de coco ainda existe naquele lugar.
E eu não queria sentir saudade...Porque dói muito!
Mas que graça tudo teria se não nos deixasse a herança da saudade?
Aqueles dias foram ruins? Ainda bem que não deixaram saudade. Mas se foram bons, quanta saudade!!
Saudade é ausência intrusa. Não pede licença, não anuncia passagem. Ela chega, se instale e anuncia: "Cheguei para lembrar que você tem alguém para amar. Vamos, tenha atitude! Vá visitar. Pegue o telefone e faça aquela ligação. Escreva uma carta. Deixe um recado. Mande um oi. Compre uma passagem e refaça a viagem. Ei, ei, vamos lá enquanto ainda há tempo, porque existem saudades curáveis."
As incuráveis?! Ah saudade dói mais que apertar o dedo na porta...
Estas palavras, que tiro do coração, são para minha amiga, quase irmã, que me fez perceber que o tempo não é aliado das pessoas que sentem saudade. Ele é cruel. Separa. Leva para longe. Não permite nem um simples olá. Quando percebemos ele transformou um até breve em adeus.
Juju Bolinha, espero te ver em breve! Tem uma saudade gritando dentro de mim.
Te amooo!!
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E antes de ir, aceita um biscoito?!!